A Cremação vem crescendo no Brasil e no mundo
Podemos notar que atualmente a sociedade brasileira vem optando cada vez mais pela despedida do corpo através da cremação. Isso pode ser confirmado ao pesquisar o site da Prefeitura do Município de São Paulo, ao lermos que no ano de 2015 foram realizadas no crematório da Vila Alpina a quantia de 9.170 cremações de corpos; no ano de 2016 foram 9.493 e no ano de 2017, 10.250.
Isso nos mostra uma escalada contínua na escolha desse tipo de serviço como despedida do corpo. Antigos paradigmas como:
- Cremar é mais caro que inumar (enterrar) ou que cremar é coisa “de rico”, vem caindo em desuso.
Isso porque o acesso mais aberto e rápido à informação permite que as pessoas pesquisem e obtenham de forma instantânea as respostas pelas quais estão procurando.
Dependendo do cemitério, a cremação pode ser pelo menos 6 vezes mais barata do que inumar (enterrar). Além disso, as pessoas estão se conscientizando sobre os benefícios que a cremação traz à sociedade. O corpo em estágio de putrefação e enterrado em jazigo não impermeabilizado pode contaminar o solo e os lençóis freáticos, trazendo doenças como a febre tifoide, a hepatite, a meningite, a poliomielite, a desinteria, a tuberculose, o câncer etc. Sem falar que a cremação além de trazer economia de dinheiro, traz também a economia de espaço, uma vez que um “caixão” é muito maior do que uma urna cinerária.
Os meses pandêmicos causados pelo COVID-19, demonstraram a todos nós a importância da cremação no mundo. Podemos citar como exemplo a cidade italiana de Bergamo, que ficou sobrecarregada com tantos mortos para serem “enterrados” e os cemitérios locais não possuíam mais espaço. Dessa forma precisaram ser transportados para cidades vizinhas para serem cremados.
Como a demanda por esse tipo de serviço é crescente se faz necessário a formação e o treinamento de diversos profissionais para atuarem nessa área profissional. Até a década de 90 o Brasil possuía apenas 3 crematórios, hoje em dia são mais de 130 espalhados por todo o Brasil. Para que um crematório possa entrar em pleno funcionamento será necessário a formação de um time formado por coordenadores, assistentes, atendentes, motoristas e operadores de forno.
Portanto, se você se interessa por essa área e deseja ser um profissional do crematório saiba que essas profissões estão em alta e possuem salários que variam de 1.800,00 a 5.000,00. A Signum ministra o módulo de cremação dentro do Curso de Ciências Mortuárias, que é uma metodologia de ensino criada pelo Prof. Sergio Portela, fundador e diretor da escola Signum Cursos, que tem como objetivo unir e transmitir o conhecimento de 7 ciências mortuárias, cujo objeto de estudo é a morte e o morto. São elas a Necropsia, Papiloscopia, Cremação, Agente Funerário, Tanatopraxia, Necromaquiagem e Reconstrução Facial. Quer saber mais?